As discussões sobre mudanças climáticas e a marca que a humanidade está deixando no planeta estão presentes nos noticiários, em jornais, filmes, músicas, séries e nas propagandas.
Ou seja: é consenso que a presença humana no planeta Terra está alterando significativamente o espaço natural.
Para além de discutir se somos os únicos responsáveis, ou se as mudanças que provocamos não são tão sérias, um debate dentro dessa temática ganhou forças e tem se mostrado decisivo para muitas empresas: a sustentabilidade.
Sustentabilidade é uma palavra que aparece junto a outras como desenvolvimento, crescimento, progresso, ou produção.
Quando a associamos a alguma outra ideia, buscamos afirmar que as ações que estão sendo realizadas no presente têm o compromisso de não gerar danos para o futuro.
Assim, a ideia de desenvolvimento sustentável seria a de promover o crescimento, a melhora na qualidade de vida das pessoas, sem que se prejudiquem as condições das próximas gerações.
É uma abordagem contrária à recorrente até o final do século XX, a qual entendia que o desenvolvimento e o progresso deveriam acontecer a qualquer custo.
Hoje, dado o enraizamento do debate sobre sustentabilidade, limites éticos e morais passaram a orientar os projetos políticos e a condução de políticas empresariais.
Como evidência da amplitude do debate sobre a sustentabilidade, é possível considerar os Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma lista com 17 itens que indicam o caminho a ser seguido pelos países que compõem a ONU, a Organização das Nações Unidas.
Os ODS em conjunto formam uma agenda que busca assegurar, entre outros objetivos, o fim da fome e da pobreza, a promoção de educação de qualidade, a igualdade de gênero, a inovação nas indústrias, a sustentabilidade das cidades, o consumo consciente e a produção responsável.
Considerando os ODS, é possível buscar a inovação nas cadeias de produção e distribuição, associando novas tecnologias com um novo compromisso. Algo como um novo pacto que envolva grandes agentes do mercado, políticos e consumidores.
É fato que são ações que demandam grandes investimentos, por isso a urgência de envolver governantes de todos os países nas iniciativas, sendo que na maior parte dos países, a primeira ação a ser realizada é promover o crescimento e a inclusão de pessoas
Essa informação ajuda a entender o porquê dos primeiros objetivos abordarem o desenvolvimento humano.
Mas, como dito, não são apenas ações direcionadas às pessoas. São necessárias medidas que possam transformar as cadeias produtivas. Nesse cenário, soluções de rastreabilidade começaram a ser cada vez mais procuradas.
A rastreabilidade, ou seja, a possibilidade de acompanhar um produto desde sua fabricação até a distribuição, permite identificar os caminhos percorridos por um item inclusive após seu consumo.
Essa capacidade é essencial para a implantação dos sistemas de logística reversa, fundamentais nas novas cadeias de consumo responsáveis e conscientes.
A logística, normalmente, é associada à distribuição de um produto, envolvendo nesse processo o despacho da indústria até o recebimento nas mãos do consumidor.
Em outras palavras, é o processo de armazenamento e transporte de matérias-primas e mercadorias.
Tradicionalmente, o processo logístico era linear, encerrado com o consumo e posterior descarte do que fosse excedente, obsoleto ou descartável.
Hoje, como resposta às demandas dos consumidores mais atentos às questões ambientais, o processo linear se transformou em um ciclo: após o consumo, os produtos descartados precisam passar pela reciclagem para serem reintegrados à cadeia produtiva.
Dentro desse ciclo, a possibilidade de rastrear os itens que são fabricados otimiza o processo de coleta do que é descartado. E mais: permite que o consumidor acompanhe o retorno do que foi descartado.
Pode surpreender, mas a rastreabilidade já é amplamente utilizada em cadeias produtivas do agronegócio. Devido ao seu alto impacto ambiental, as demandas por formas de controlar o que é produzido, onde é produzido e os efeitos colaterais da produção, forçaram a criação de sistemas de controle e rastreamento, por exemplo, da carne bovina.
Nesse caso, é possível identificar o local de criação do gado (se em locais de desmatamento, se em áreas de proteção ambiental). São coletadas e armazenadas informações que permitem ao consumidor final acessar os dados - e fazer escolhas conscientes na hora de consumir um produto.
Outro segmento que passou a utilizar a rastreabilidade é a indústria da moda. Nesse caso as informações coletadas e transmitidas também buscam identificar os possíveis efeitos da cadeia produtiva: quais os impactos da extração de determinada matéria-prima e condições do local em que foi produzida, por exemplo.
Indo além, é possível identificar a destinação correta dos produtos a serem descartados, buscando fechar o ciclo de consumo colocando em funcionamento a logística reversa.
Para a indústria farmacêutica, a sustentabilidade está associada não somente aos processos de produção, mas também ao descarte de embalagens e medicamentos vencidos.
Contrário ao pensamento comum, uma embalagem de remédio não pode ser descartada em um lixo comum, ou em uma lixeira de recicláveis.
Como está em contato com substâncias farmacológicas, é possível que haja a contaminação do material, por isso a necessidade de descartar em locais corretos.
A sustentabilidade é, ao fim, um compromisso tanto individual quanto coletivo. É importante que aconteça a conscientização dos consumidores, mas é necessário também que haja a incorporação de boas práticas dentro das cadeias produtivas.
Soluções para rastreabilidade, como portal de rastreabilidade da TrackTraceRX, permitem o trabalho em nuvem e de forma compartilhada, acessando diversas informações que são geradas ao longo de todo o processo de fabricação, distribuição e venda de uma mercadoria.
É a possibilidade de inovar nas indústrias e fomentar o consumo responsável.
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