Talvez você já tenha ouvido ou lido em algum lugar a expressão Realidade Aumentada (RA - ou AR, se considerarmos na versão em inglês, Augmented Reality).
Trata-se de uma tecnologia que vem sendo cada vez mais empregada em aplicações do cotidiano e que permite construir uma série de novas possibilidades para nossa experiência de mundo.
Mas, antes que avancemos por uma reflexão filosófica sobre o que é o mundo, é importante reforçar o que é a Realidade Aumentada e como ela funciona.
A Realidade Aumentada é uma tecnologia baseada na captação de imagens do mundo real e a sobreposição nelas de imagens virtuais. O processo é simples.
Primeiro, é preciso que um dispositivo de captura de imagem (uma câmera fotográfica) seja direcionada a algum objeto (ou espaço) real.
Na sequência, o programa de Realidade Aumentada faz a leitura da imagem capturada e aplica um filtro sobre ela de forma a introduzir elementos virtuais.
Essas partes novas da imagem, que são visíveis para o usuário em sua tela - como a de um smartphone - permitem a interação com um conteúdo digital.
Ou seja, é uma tecnologia essencialmente interativa, que permite destacar algum objeto, pessoa, ou componente da imagem real que é capturada.
Junto à ideia de Realidade Aumentada, caminha a de Realidade Virtual, mas as duas são diferentes em um ponto muito simples: como se relacionam com o mundo real.
Sobre a AR já vimos que, de forma simplificada, é um processo de sobreposição de imagens.
Por sua vez, a Realidade Virtual se baseia na construção de uma nova realidade sem que haja uma relação ou interação com o mundo real.
É como em um jogo de videogame: há a construção de um cenário, de um espaço virtual por onde um personagem pode transitar.
Esse personagem, por sua vez, pode ser o próprio usuário, a quem é dada a opção de construir aquilo que chamamos de avatar - sim, a associação ao filme de Steven Spielberg está correta.
Um bom exemplo de Realidade Aumentada é o jogo para smartphones Pokémon GO, lançado em 2016 e baseado na possibilidade de interação entre jogador (usuário real) e monstrinhos virtuais.
Mais do que uma tecnologia do entretenimento e dos jogos, a AR é utilizada amplamente em redes sociais, como o Instagram, que permitem a sobreposição de filtros em fotografias.
Tatuagens virtuais, piercings, cores diferentes para os olhos, cortes de cabelos, roupas. Enfim, uma série de alterações na imagem que permitem transformar a experiência do usuário com sua realidade.
A Google, gigante da tecnologia, é uma empresa que vem utilizando com muita força a solução da Realidade Aumentada em suas aplicações. Há, por exemplo, a ferramenta Google Arts & Culture, a qual permite ao usuário explorar espaços como museus.
Em outros segmentos, como o da construção, a AR é utilizada para verificar medidas, tamanho dos espaços e criar visualizações prévias de cores para paredes e instalação de mobílias, por exemplo.
Até aqui está parecendo que a AR é uma solução um tanto quanto lúdica, que permite uma interação muito individual com o mundo real. Talvez seja, mas já existem novos caminhos que prometem transformar as linhas produtivas e distributivas.
Soluções baseadas em Realidade Aumentada, como o RapidRX da TrackTraceRX, têm garantido ganhos reais nas indústrias em diversos segmentos.
O RapidRX é um sistema de captura de informações sobre produtos, que pode ser utilizado nas linhas de produção ou no momento de distribuição.
As informações são coletadas em códigos bidimensionais, com capacidade de armazenamento ampliada e que garantem a integridade dos dados.
Os códigos, ao serem lidos pelo aplicativo RapidRX, associam à imagem real capturada pela câmera de um smartphone as informações de determinado produto.
Essas, por sua vez, são sobrepostas à imagem real, permitindo a interação com o usuário. É possível, com essa aplicação, melhorar os processos de controle de qualidade e de estoque.
Aplicando as camadas virtuais sobre as imagens reais dos produtos ou dos armazéns, um funcionário consegue identificar eventuais danos às mercadorias, bem como localizar com facilidade aquilo que precisa ser reposto.
E o acesso à base de dados fica ainda mais fácil com a integração por meio dos códigos de barras.
A Realidade Aumentada, assim como a Virtual e um conjunto enorme de novas tecnologias baseadas nos sistemas de comunicação, terão muitos ganhos com as melhorias nos sistemas de transmissão de dados.
No Brasil, por exemplo, estamos caminhando para a implantação do 5G, com a promessa de aprimorar a experiência de navegar na internet.
E o 5G será um grande aliado das empresas e das soluções com Realidade Aumentada, permitindo a interação em tempo real e sem oscilação de conexão.
Pensando em linhas de produção e distribuição, os ganhos com tempo de processamento dos materiais e dos dados serão gigantescos.
Já existem projeções que preveem, por exemplo, crescimento do PIB brasileiro na ordem de trilhões de reais dado a agilidade e otimização permitidas.
É certo, então, afirmar que um novo futuro está chegando e com eles novas formas de produzir e também de percebermos nosso entorno.
Para obter mais informações sobre a aplicação do RapidRX, consulte nossos especialistas!
Ah! Não deixe de comentar e deixar sua contribuição sobre o assunto.