Não tem mais volta! Os códigos de barras estão em todos os lugares e nos acompanham em diversas atividades, seja nas compras no mercado ou na farmácia.
Isso porque atualmente o volume de dados que produzimos, transmitimos e acessamos é muito grande! E os códigos de barras são os principais suportes para esse processo.
Para escolher o código mais adequado ao seu negócio, é importante começar entendendo como funcionam os códigos de barras e quais os tipos que existem.
Explicando os códigos de barras
A princípio precisamos entender que os códigos de barras são capazes e responsáveis pelo armazenamento e transferência de informações baseadas em texto.
Basicamente, as barras que compõem o código estão associadas a caracteres que, por sua vez, estão vinculados a dados específicos sobre um produto. Uma comparação interessante é com a placa de um carro: as letras e números que a compõem permitem identificar quem é o proprietário e se o licenciamento está pago, por exemplo.
Cada sequência de caracteres de um código fica associada a um algoritmo, o comando para que seja executada uma ação ou produzida uma resposta a um problema no universo digital.
Os códigos de barras são uma maneira fácil de transmitir informações como preço, validade, local de produção e destino de uma mercadoria dentro de um galpão de logística, ou de uma loja.
Essa capacidade, ainda que pareça simples, foi transformadora para a indústria, otimizando processos manuais de anotação e leitura de dados. E por ser simples, é uma tecnologia empregada amplamente. Não por menos os códigos de barras estão presentes em quase todos os produtos que consumimos, de alimentos a livros, passando por computadores e celulares.
Outro ponto a ser considerado é que existem diversos tipos de códigos de barras, diferentes em suas composições, mas normalmente empregados para o mesmo fim - a transmissão de informações.
Dada a grande quantidade de tipos de códigos, é comum que encontremos formatos diferentes a depender do produto e ou da categoria da indústria. Para ajudar na compreensão do assunto, montamos uma lista com os principais tipos de códigos.
Códigos de barras unidimensionais (1D)
Os códigos de barras 1D englobam alguns dos tipos mais comuns no nosso dia a dia. Eles também são conhecidos como códigos de barras lineares e variam quanto à largura e ao espaçamento entre as linhas paralelas.
Os códigos unidimensionais funcionam com o número de caracteres limitado de 8 a 15, já que a sua largura está ligada à quantidade de informações que podem conter.
Os códigos 1D são utilizados principalmente em operações de vendas e para manter as informações de um depósito ou armazém.
Código UPC
Os códigos de barras UPC (Universal Product Code, ou código de produto universal em português) é um dos mais utilizados no mundo.
É impresso nas embalagens dos produtos auxiliando na identificação de informações como marca, tamanho, cor e valor. Por isso são muito utilizados no varejo, como nos supermercados e nas lojas de roupas.
Seu padrão é facilmente identificado por equipamentos de leitura baseados no uso de laser, os leitores de código de barras que ficam junto aos caixas na maioria das lojas - aqueles que emitem uma luz vermelha.
Ah! Fique atento com as variações que existem: UPC-A, capaz de codificar doze dígitos numéricos, e UPC-E, que opera com base em seis dígitos.
EAN / Código de Barras
Junto com o UPC, o código de barras EAN (European Article Numbering, ou Numeração de Artigo Europeu) também é utilizado para etiquetar ativos e bens de consumo para a leitura em pontos de venda.
Sua estrutura é um pouco maior do que o UPC, mantendo a característica de ser lido facilmente por leitores de códigos de barras com laser. Apesar do nome o identificar como sendo europeu, esse código está presente em todo o mundo.
Esse código também tem suas variações: EAN-13, EAN-8, JAN-13, ISBN e ISSN.
Código 128
O código GS1-128 é o padrão ideal para a logística, muito eficiente na identificação de contêineres e itens enviados ou embalados, contemplando o número de série, a data de validade, as medidas do item e o número do lote de produção.
Código IFT-14
O IFT-14 também funciona bem na gestão logística. É propício para etiquetar diferentes materiais na indústria de embalagens e facilita o acompanhamento de pacotes.
Esses tipos de códigos são impressos diretamente em embalagens externas de papelão, por exemplo, e podem identificar a origem do item, o fabricante, o lote e outros dados.
Garantem a rastreabilidade eficiente e segura do produto, beneficiando a identificação e levando mais dados para o receptor das encomendas.
GS1 DataBar
Os códigos de barras GS1 DataBar estão presentes no varejo e na saúde identificando cupons, itens em geral e produtos perecíveis.
Mais eficientes em ambientes de interação com o consumidor, como self-checkout e atendimento ao paciente, os DataBar tem uma grande capacidade de armazenamento de dados - podendo identificar informações como o lote e a validade.
Também são comuns em componentes eletrônicos, cosméticos, ferramentas, joias e bijuterias.
São mais flexíveis que outros códigos (EAN e UPC), o que garante o bom desempenho em operações que demandam a rastreabilidade e controle de validade.
Algumas de suas variações são: GS1 DataBar Omnidirecional, Truncado, Empilhado, Omnidirecional Empilhado, Expandido e Empilhado Expandido.
Códigos de barras bidimensionais (2D)
Os códigos de barras 2D são capazes de armazenar mais dados por unidade de área. Os 2D são códigos que passaram a ser empregados mais recentemente.
Foram desenvolvidos com tecnologia que os protege contra erros, preservando os dados ainda que sejam danificados.
Código QR
O código QR, ou QR Code, baseia-se na justaposição de pontos escuros em fundo branco, registram dados baseados em texto.
Presentes principalmente no varejo e no setor de entretenimento, são os queridinhos da publicidade e estão intimamente ligados ao marketing, permitindo estabelecer interações com os consumidores.
Alguns canais de televisão, por exemplo, exibem códigos QR em suas telas para que os espectadores acessem conteúdos adicionais sobre o que está sendo exibido e possam interagir com a programação.
Outro exemplo: com a pandemia de Covid-19, aconteceu a popularização dos cardápios digitais nos restaurantes, os quais são acessados nos celulares após leitura de códigos QR.
Não são lidos por equipamentos a laser, mas por câmeras de captação de imagem, sendo necessário o uso de softwares específicos para esse fim.
Em outras palavras: é possível ler um código QR com a câmera de um celular, mas para isso é necessário que seu aparelho tenha um programa próprio de leitura QR.
Possuem alta tolerância a falhas e podem ser lidos com agilidade surpreendente. Suportam diferentes modos de dados: numérico, alfanumérico, byte/binário e Kanji. Códigos QR são de uso gratuito.
DataMatrix
O Data Matrix é um código bidimensional que armazena uma grande quantidade de dados.
Como ele é um código não linear, a sua utilização não é comum em pontos de vendas (supermercados, farmácias etc.), pois a sua leitura é processada por câmeras digitais, assim como o código QR. Nos dois casos, é preciso um software de leitura, como o RapidRX da TrackTraceRX.
No Brasil, a implantação do SNCM (Sistema Nacional de Controle de Medicamentos) está associada ao uso do Data Matrix como padrão no armazenamento de informações sobre as medicações. Por isso, em breve, será mais recorrente encontrar esse tipo de código em farmácias.
Uma característica desse código é a possibilidade de ser impresso diretamente na embalagem do produto e, quando gravado a laser, oferece mais proteção contra o desgaste.
Com alta tolerância a falhas, os códigos DataMatrix rotulam itens pequenos e documentos na logística e em diversas operações nas indústrias. Uma variação desse código é o Micro-Datamatrix.
Nos Estados Unidos e no Brasil, com a implantação de sistemas de serialização e controle de medicamentos, o DataMatrix será o padrão para armazenamento de medicamentos.
Como ler os diferentes tipos de códigos?
Atualmente existem variados tipos de ferramentas para leitura de códigos de barras, sejam 1D ou 2D.
Além dos bem conhecidos leitores a laser, que operam com códigos 1D, já é possível utilizar aplicativos e câmeras de captura de imagens, como RapidRX da TrackTraceRx.
O uso de novas tecnologias para a leitura dos códigos garante ganhos no processo, seja reduzindo o tempo de leitura, ou a integridade das informações.
Em resumo
A escolha de qual o melhor código a ser utilizado em suas operações precisa considerar:
- A quantidade de informações a serem armazenadas e transmitidas;
- O espaço disponível para impressão dos códigos;
- Quais equipamentos serão utilizados nas operações de leitura.
Ah! E não se esqueça que se manter atualizado e operando com o que há de melhor no mercado é um investimento que garante retorno positivo para sua marca!
Ainda está com dúvidas sobre qual o melhor caminho a ser percorrido? A TrackTraceRX conta com uma equipe de especialistas que pode auxiliar em sua organização.
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